terça-feira, 30 de setembro de 2014

Ele decretou que era um deus e deveria ser adorado

Ele decretou que era um deus e deveria ser adorado

Saiba qual foi o rei romano que ameaçou destruir o Segundo Templo e exterminar os judeus


Em 63 antes de Cristo (a.C.), o Império Romano ocupou Israel. Havia uma pesada meta de impostos a ser preenchida e mandada para Roma, e o que ultrapassasse isso ficava para os procuradores do Império, que enriqueciam sem fazer a menor questão de esconder.


A situação ficava ainda pior porque volta e meia eram inventados novos impostos, somente para que os procuradores arrecadassem mais para seus próprios bolsos.
Obviamente, esse fator financeiro deixava os israelitas insatisfeitos, mas havia algo ainda pior. O sumo-sacerdote judeu, autoridade religiosa máxima entre o povo, passou a ser nomeado por Roma. Todos sabiam que o Império favorecia apenas quem colaborasse com ele, e isso deixava os judeus revoltados, pois, segundo a tradição, o sumo-sacerdote deveria ser o homem mais puro entre todos.
Nesse período, estava de pé o Segundo Templo, aquele ampliado e modernizado por Herodes, o Grande, que governou Israel para Roma.
Perto da época do nascimento do Senhor Jesus, rebeldes judeus levantaram-se secretamente. Eram os Zelotes, um grupo que queria expulsar os romanos de Israel utilizando-se de todos os meios possíveis, inclusive da violência. Eram terroristas aos olhos do Império. Mesmo sob o poderio romano, Jesus realizou Seu ministério, depois crucificado.
No ano 37 depois de Cristo (d.C.) começou, em Roma, o reinado de Caio César Augusto Germânico, o Calígula, polêmico e psicótico monarca, a quem todos temiam dentro e fora dos limites do Império.
Se antes o domínio romano já era ruim para os israelitas, com o louco Calígula tudo piorou. No ano de 39, o imperador promulgou um decreto em que alegava ser um deus e que deveria ser adorado. Mandou que estátuas suas fossem colocadas em todos os templos dos lugares que pertencessem ao Império Romano. De todos os povos sob domínio de Roma, somente os judeus se negaram a essa idolatria. Não quiseram profanar o Templo com uma imagem de um falso deus.
Calígula, em um de seus muitos e conhecidos acessos de insanidade, ameaçou destruir o Templo caso não fosse respeitada sua exigência. Israel chegou a enviar uma delegação a Roma para tentar apaziguar o ditador, mas não conseguiu sucesso na empreitada. O imperador ameaçou até mesmo exterminar os judeus caso continuassem a resistir, mas morreu antes que pudesse dar a ordem.
Porém, a morte de Calígula não esfriou os ânimos romanos. Até os judeus mais moderados tinham medo de que o novo imperador fosse igual ou pior que seu antecessor. Os zelotes se fortaleceram, acreditando que a morte repentina do ditador foi obra de Deus.
Mas a situação de Israel estava longe de melhorar. Ainda pairava sobre Jerusalém a constante ameaça romana.























IURD distribui Bíblias na Fundação CASA-SPFamiliares e internos recebem exemplaresAgência Unipress InternacionalSÃO PAULO - A Coordenadoria Estadual de Evangelização em Unidades da Fundação CASA, através da Igreja Universal do Reino de Deus, tem como principal objetivo proporcionar meios para que o adolescente receba formação espiritual necessária para que haja mudanças em seu comportamento. Pensando nisso, distribuiu recentemente milhares de Bíblias para os internos e seus familiares. De acordo com o pastor Geraldo Vilhena, é primordial proporcionar meios para que os adolescentes e seus familiares exercitem a fé. Além disso, ao longo do ano são realizadas reuniões semanais nas Unidades e eventos que têm por objetivo a integração entre as famílias. "Procuramos a conscientização de todos sobre a importância de resgatar os valores da família e da formação do jovem para a sociedade", ressalta o pastor Geraldo Melo de Vilhena, coordenador Estadual em evangelização em unidades da Fundação Casa (antiga Febem).

Nenhum comentário:

Postar um comentário